segunda-feira, março 15, 2004
REFLEXÃO MUITO PESSOAL...
A última vez que aqui escrevi, fi-lo após ter sabido do maldito atentado de Madrid. Chocada, referi. À medida que os dias foram passando, as notícias em rodopio, o comando da t.v. quase sem pilhas e os jornais devorados...um vendaval de pensamentos e emoções! As análises feitas por "especialistas", a minha própria opinião, os factos - P.S.O.E. ganha as eleições contra todas as previsões - e, acima de tudo, as vítimas...a dor misturada com espanto! Tudo isto nos deve fazer reflectir na fragilidade da vida humana, em como acontecimentos imprevistos nos ultrapassam e, numa análise quase no limite, em como a História da Europa pode mudar em 10 minutos.
A isto junte-se o facto de ter assistido, ontem à tarde, ao filme A Paixão de Cristo. Indignei-me, chorei, esqueci-me das marcas de anti-semitismo que ia à procura. Senti "coisas" parecidas às que senti ao saber do atentado de Madrid: uma forte sensação de impotência e falta de compreensão para com os que causam sofrimentos deliberadamente!
Não é, humanamente, importante descobrir quem mandou matar em Madrid nem quem mandou matar Jesus Cristo. O que interessa é que houve morte, a meu ver de forma cruel e sádica em ambos os casos. Isso é que me comove e inquieta.
Muitos mais exemplos existem ao longo da História, mas hoje são estes que são importantes para mim.
A última vez que aqui escrevi, fi-lo após ter sabido do maldito atentado de Madrid. Chocada, referi. À medida que os dias foram passando, as notícias em rodopio, o comando da t.v. quase sem pilhas e os jornais devorados...um vendaval de pensamentos e emoções! As análises feitas por "especialistas", a minha própria opinião, os factos - P.S.O.E. ganha as eleições contra todas as previsões - e, acima de tudo, as vítimas...a dor misturada com espanto! Tudo isto nos deve fazer reflectir na fragilidade da vida humana, em como acontecimentos imprevistos nos ultrapassam e, numa análise quase no limite, em como a História da Europa pode mudar em 10 minutos.
A isto junte-se o facto de ter assistido, ontem à tarde, ao filme A Paixão de Cristo. Indignei-me, chorei, esqueci-me das marcas de anti-semitismo que ia à procura. Senti "coisas" parecidas às que senti ao saber do atentado de Madrid: uma forte sensação de impotência e falta de compreensão para com os que causam sofrimentos deliberadamente!
Não é, humanamente, importante descobrir quem mandou matar em Madrid nem quem mandou matar Jesus Cristo. O que interessa é que houve morte, a meu ver de forma cruel e sádica em ambos os casos. Isso é que me comove e inquieta.
Muitos mais exemplos existem ao longo da História, mas hoje são estes que são importantes para mim.