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sábado, novembro 20, 2004

LEITURAS DE TRAZER PARA CASA

A cada passagem pela Biblioteca de Beja sinto como que um chamamento divino (ou quase) para buscar aqueles livros que sempre quis ler, mas não tive coragem. Eu sei que eles estão lá e, com a ajuda preciosa das colegas que trabalham no balcão, é simples descobri-los e dar-lhes abrigo durante os quinze dias da lei. Desta vez foi grave... mais pela 2ª escolha do que pela 1ª: pacífica. A saber, durante os anos de estudo foi-me apresentado o senhor Eduardo Lourenço de quem fiquei fã. A certa altura, numa disciplina com o extravagante nome de Culturas Europeias Comparadas dissecámos o seu livro Nós e a Europa ou as duas razões e digo, foi um exercício difícil, mas recompensador. Naquela altura, todos falavam de outra grande obra do mesmo autor, mas que estaria esgotada - O Labirinto da Saudade. Este pequeno livrinho, apesar de escrito em 1978, retrata o sentimento do que é ser português e, nos dias que correm, pareceu-me bem raptá-lo da estante e folheá-lo. Cá está ele.
A segunda escolha é mais complicada... No meu círculo de amigos apenas dois conseguiram lê-lo, também não é um livro recente e este, nunca lhe peguei mesmo por falta de coragem...Vamos ver se, desta vez, vai! Falo de O Pêndulo de Foucault do mestre Umberto Eco.
Porque, de vez em quando, também é necessário pensar!


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