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sexta-feira, novembro 26, 2004

O FUTURO DA SAUDADE - O NOVO FADO E OS NOVOS FADISTAS

Vem esta posta a vários propósitos, a saber:

Sou uma amante de Fado. Gosto das melodias, das letras, do sentimento que é necessário para o interpretar com dignidade, das histórias e lendas em volta das suas origens. Gosto das discussões em torno do novo fado e dos novos fadistas. Gosto dos velhos e novos (alguns dos novos são, na minha opinião, cantores de fado e não fadistas, mas isso é outra discussão!). Cresci a ouvir Carlos do Carmo, Hermínia Silva, Fernando Maurício e João Ferreira Rosa. Lá em casa existiam umas caixas mal amanhadas, com uma fita castanha dentro que se punham na aparelhagem e tocavam fado tardes inteiras... descobri depois que se chamavam cartuxos! Mais para a noitinha tínhamos a voz do meu pai que se atrevia a entoar (e bem) alguns temas enquanto preparava o jantar. Ficou-me o gosto que nunca reneguei embora, às vezes, achasse estranho poder ter tanto prazer a ouvir O Embuçado como um qualquer tema dos U2! Hoje compro cds e livros de Fado, não sei bem o que neles procuro, mas fazem-me sentir qualquer coisa boa!
Serve isto para apresentar o meu próximo investimento nesta área. Trata-se de um livro. Chama-se O Futuro da Saudade - o Novo Fado e os Novos Fadistas, foi escrito pelo jornalista Manuel Halpern e foi editado pela D. Quixote ( 287 págs; €14,40). Aqui escreve-se sobre fado, num estilo leve e despretencioso acessível a todos. O prefácio é de Rui Vieira Nery que o considera como: (...) o mais completo levantamento até agora publicado da realidade prática fadista em Portugal desde o início da década de 1990(...).
Estou mortinha para tê-lo nas mãos!

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