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quarta-feira, agosto 24, 2005

U2 | 14 AGOSTO | 2005 | ALVALADE

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Um, dois, três...dez dias depois!

Ora bem, tenho adiado a escrita deste post. Tenho tentado distanciar-me do acontecimento a ver se a coisa acalma. Nada disso. A opinião não muda e as sensações do dia continuam cá. E foi assim:

Chegámos ao Alvalade XXI às 13h30. Procurámos o pessoal do voluntariado e aí fomos nós para a Sala de Imprensa. Após algumas explicações úteis e uma revelação bombástica sobre o Rock in Rio 2006 (não posso dizer...) distribuiram-nos por várias portas e por lá ficámos. Vimos tudo começar: os ensaios de som, o estádio a encher, as tentativas de arranjar o melhor lugar para ver o concerto... Fizemos o nosso trabalho que se limitou a responder às perguntas dos transeuntes, algumas dignas de um livro de anedotas!
De repente, a grande grande grande Louise apareceu e levou as duas alminhas (eu e a tal amigaça) a um sítio que nem vos conto. Ou conto? Morram de inveja... fomos ao backstage! Passámos pela zona do catering (o tal cheiro a caril), muita gente loura, algum barulho e depois...o silêncio: os camarins! As folhinhas A4 coladas nas paredes com os nomes conhecidos: Mr. Paul McGuiness, por exemplo. O leão que eu conhecia do outro estádio estava ali a olhar para nós enquanto a grande enorme márávilhósa Louise tentava fazer com que as duas alminhas fossem conhecer Mr. Paul Hewson aka Bono. Eles estavam mesmo ali, mas já estavam em concentração...não deu... também não é o fim do mundo, eu não saberia o que lhe dizer e estávamos ali para assistir ao concerto dos U2, né?
Por volta das 21h00 acabou o voluntariado e mais uma vez a big enormous awesome Louise levou-nos para um sítio especial para assistir ao concerto: lado esquerdo do palco, dentro da elipse, com 2 ou 3 pessoas a separar-nos do spot! Demais! Foi dali que vimos e ouvimos tudo. Vertigo a abrir (nos dois sentidos). Pulsação a 300 por minuto. É emocionante ouvir ao vivo as músicas que acabam por ser hinos da nossa vida: New year's day, Pride, Beautiful day, quase todas, na verdade... Diverti-me muito com o português do Bono. Emocionei-me: sim, saltaram-me algumas lagrimitas no Pride! Escutei as mensagens políticas, não me pareceram exageradas. Apaludi quando Bono dedicou Miracle Drug ao Hospital Dona Ashta fânha ( Leia-se Estefânia) e fui daquelas cromas que uma hora depois ainda cantava (mal como sempre) How long to sing this song...A escolha de 40 para finalizar o concerto foi brilhante!
Escusado será dizer que fiquei surda durante dois dias (demasiado perto das colunas), bolhas nos pés (demasiadas horas de pé), sem pio (demasiada cantoria), mas com a alma cheia cheia cheia. Mais uma vez: obrigada gaja e obrigada Louise!

P.S. - À saída do estádio cruzámo-nos com o The Edge que conduzia um Modus todo catita!!!!!!!!! Era só mais isto...


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