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segunda-feira, dezembro 04, 2006

BORAT 



Não gosto de pessoas que se levam muito a sério. Gosto de ver a vida com algum humor, alguma descontracção e muita estupidez natural. E foi assim que cheguei ao cinema para ver Borat. Com alguma expectativa, é certo, mas sabendo que ia ver uma comédia. O que eu nunca pensei é que a coisa se tornasse tão séria… a pontos de nem ouvir os seres que ruminam as abomináveis pipocas!
Aos primeiros minutos percebi que havia duas formas de ver o filme: a séria que apreende as piadas políticas, sexistas, religiosas, que as disseca instantaneamente e as pode achar ousadas ou mesmo ofensivas ou… a da puta da loucura. Obviamente, optei pela segunda. Borat é uma personagem bem construída, bem conseguida, ingénua na sua perversidade: é diferente da norma – um tolo que pode chegar do Cazaquistão ou de outro sítio qualquer à grande nação dos US & A e ficar maravilhado com as diferenças que existem entre as duas culturas que acabam por se confrontar. A verdade é que o Cazaquistão de Borat é uma mentira, não existe naqueles moldes a não ser na cabeça de alguns iluminados que se acham donos do mundo. Por outro lado, os Estados Unidos também não são só o que o Borat nos mostra… pelo menos eu tenho esperança!
O filme é uma caricatura, um exagero da realidade em todas as suas dimensões; é uma comédia com pormenores verdadeiramente hilariantes e desconcertantes. Mas lá que se põe a jeito para a polémica… lá isso põe!

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