ao_sul

Cá está ela: a lista que todos queremos conhecer. Há de tudo para todos os gostos! Apesar de ter visto poucos dos filmes candidatos, Helen Mirren é uma das minhas favoritas pelo seu papel em The Queen. Sasha Baron Cohen ficou de fora e é uma pena... esperemos, então, por 25 de Fevereiro para ver os resultados finais (e os vestidos no red carpet!)

Por qualquer motivo que ainda não me dei ao trabalho de descobrir, todos os meus amigos resolveram presentear-me, neste aniversário, com produtos para usar na casa-de-banho: sabonetes, géis de banho, coisas com cheiros a hortelã-pimenta e morango mais dados ao prato do que à limpeza, mas enfim! Gostei muito! Mas houve um desses presentes que me deliciou mais do que os outros (perdoem-me...): recebi um Kit Lady da Casa Portuguesa. Uma ideia fantástica, barata, original e de muito bom gosto. O embrulho é uma simples caixa de papel (tipo caixa de bolos ou empadas do Luiz da Rocha...) com a figura de uma noiva de Viana aconchegada por um fio de norte que não via há décadas. Lá dentro: uma pasta medicinal Couto, um sabonete Lavicura e um creme Benamor! Tudo tão português suave, tão antigo e kitsch que nem me atreveria a usar... mas não me contive. O creme Benamor - dissimulante das rugas e imperfeições da pele - já foi posto a uso. O sabonete Lavicura vai ser despido do invólucro (que guardarei religiosamente) e vai andar a dançar nas mãos molhadas. Afinal, todas estas preciosidades resgatadas do esquecimento pela Casa Portuguesa vão continuar a fabricar-se e é bom que se vendam!

Bastaram 4 dias e apareceu o primeiro. Um cabelo branco, branquinho na minha cabeça. Arranquei-o logo, claro! E não me venham dizer que nascem mais 10 ou 25 que é igual ao litro. Vou arrancar todos os que se atreverem a nascer na minha cabeça - até ficar calvíssima se fôr preciso! Ninguém me avisou que aos 32 estas coisas pudessem acontecer tão repentinamente...

E pronto: chegou ao fim o Enigma de Catilina! Foram 500 páginas de puro prazer literário onde os vários planos da história me agarraram e viciaram (ainda mais) na escrita de Steven Saylor.

O JPF é daqueles amigos que, apesar da distância, não se esquecem - foram muitas horas no bar da faculdade a falar de coisa nenhuma, algumas horas de aulas chatas e outras nem tanto... Nessa altura, o JPF tinha um caderno preto toda escrevinhado no qual ninguém podia tocar (e o que nós tentámos, meu Deus!). Se calhar, é neste sofá que vão estar alguns dos tenebrosos segredos do caderninho perto. Será? Eu vou ver. Todos os dias!

Acabaram-se as Festas! Está na hora de regressar à vidinha... por enquanto, volto timidamente: neste momento há outras coisas que me ocupam os tempos livres, como esta e esta. As palavras impressas... ganham sempre! Feliz 2007!